A moça está andando na calçada acompanhada, quando para e sente em suas pernas a brisa que sobe pela ventilação do metrô. O vestido branco sobe. Essa cena, uma das mais lembradas – e ainda imitadas – do cinema, foi protagonizada por Marilyn Monroe. Essa mesma saia plissada estará de volta à moda no verão 2012, segundo o professor de Moda do Senai, Gian Zanotto.
– Ela se vestia para homens e não para mulheres. Queria seduzi-los – conta.
Ainda hoje, a atriz continua sendo um ícone, sinônimo de beleza e sensualidade. À noite, nunca usava vestidos adornados demais ou com muitos assessórios, mas colados ao corpo e com cortes especiais para mostrar seu sex appeal ao máximo, explica Zanotto. Ainda hoje, filmes e editoriais de moda são influenciados por esse mito.
Não foi só nos vestidos colados e maquiagens que Marilyn inovou. Ela foi além: largou a saia de lado e vestiu as calças jeans cigarette, símbolo de liberdade e rebeldia nos Estados Unidos. Além disso, lembra o professor, pouco se viu a atriz usando cores fortes ou estampas berrantes. Gostava de tons clássicos e suaves, como creme, chocolate, marrom, cores champanhe e, acima de tudo, o branco. Usava delineador escuro para realçar a cor azul dos olhos e os cabelos platinados. Os lábios carnudos da atriz são até hoje um ícone de sensualidade.
Com e sem roupas
Marilyn não se contentou em lançar modas e, portanto, não parou nas roupas. Foi parar, sim, sem roupa, na capa da primeira edição da revista Playboy americana, em 1953. Contou que dormia nua, apenas com algumas gotas do perfume Chanel nº 5. E foi parecendo estar nua, em 19 de maio de 1962 – com um vestido nude de seda adornado com cristais Swarovski – que Marilyn fez uma música tão inocente quanto Parabéns a Você tornar-se um hino de sensualidade, cantando para ninguém menos que o presidente dos Estados Unidos na época, John F. Kennedy.
Texto original http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,1124,3332315,17233
– Ela se vestia para homens e não para mulheres. Queria seduzi-los – conta.
Ainda hoje, a atriz continua sendo um ícone, sinônimo de beleza e sensualidade. À noite, nunca usava vestidos adornados demais ou com muitos assessórios, mas colados ao corpo e com cortes especiais para mostrar seu sex appeal ao máximo, explica Zanotto. Ainda hoje, filmes e editoriais de moda são influenciados por esse mito.
Não foi só nos vestidos colados e maquiagens que Marilyn inovou. Ela foi além: largou a saia de lado e vestiu as calças jeans cigarette, símbolo de liberdade e rebeldia nos Estados Unidos. Além disso, lembra o professor, pouco se viu a atriz usando cores fortes ou estampas berrantes. Gostava de tons clássicos e suaves, como creme, chocolate, marrom, cores champanhe e, acima de tudo, o branco. Usava delineador escuro para realçar a cor azul dos olhos e os cabelos platinados. Os lábios carnudos da atriz são até hoje um ícone de sensualidade.
Com e sem roupas
Marilyn não se contentou em lançar modas e, portanto, não parou nas roupas. Foi parar, sim, sem roupa, na capa da primeira edição da revista Playboy americana, em 1953. Contou que dormia nua, apenas com algumas gotas do perfume Chanel nº 5. E foi parecendo estar nua, em 19 de maio de 1962 – com um vestido nude de seda adornado com cristais Swarovski – que Marilyn fez uma música tão inocente quanto Parabéns a Você tornar-se um hino de sensualidade, cantando para ninguém menos que o presidente dos Estados Unidos na época, John F. Kennedy.
| Histórico |
| - 1 de junho de 1926 - Nasce Norma Jeane Mortensen, a Marilyn Monroe. |
| - 1942 - Casa-se com o primeiro marido Jimmy Dougherty, de 21 anos. |
| - 1944 - Trabalha na fábrica Rádio Plane Munition, em Burbank, na Califórnia, onde meses depois o fotógrafo Davis Conover a descobre enquanto tirava fotos para a revista Yank de mulheres trabalhadoras durante a guerra. A partir deste encontro, é chamada para diversos ensaios fotográficos e, dois anos depois, já estampava capas de revistas. |
| - 1946 - A atriz e Jimmy divorciaram-se em junho. |
| - 1946 - Norma é contratada pelo estúdio de cinema 20th Century Fox. Pouco tempo depois, tinge seu cabelo de loiro e muda seu nome artístico para Marilyn Monroe (Monroe era o sobrenome da sua avó materna e Marilyn o nome mais chique da época). |
| - 1947 - Grava seu primeiro filme, The Shocking Miss Pilgrim, dirigido por George Seaton |
| - 1952 - Ganha seu primeiro papel como protagonista, no filme Almas Desesperadas (Don’t Bother to Knock), como Nell Forbes. |
| - 1953 - Vence o Globo de Ouro de melhor atriz de comédia, com o musical Os Homens Preferem as Loiras (Gentlemen Prefer Blondes), com a personagem Lorelei Lee. |
| - 1954 - Casa-se com o jogador de beisebol Joe DiMaggio. |
| - 1955 - Grava o filme O Pecado Mora ao Lado com a cena do vestido branco esvoaçante. |
| - 1956 - Marilyn casa-se com o dramaturgo Arthur Miller. |
| - 1959 - Grava o filme Quanto Mais Quente Melhor, no qual interpreta Sugar Kane Kowalczyk. |
| - 1962 - Canta parabéns ao presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, em rede nacional no seu aniversário. Ela era amante dele. |
| - 5 de agosto de 1962 - Morre aos 36 anos, enquanto dormia em sua casa em Brentwood, na Califórnia. A versão oficial aponta overdose de ingestão de remédios que induzem o sono. Neste ano, Marilyn havia começado a gravar o filme Something’s Got to Give, do diretor George Cukor, que não chegou a ser terminado devido a sua morte. |
Texto original http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,1124,3332315,17233
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